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Por Agrolink - A Sipcam Nichino Brasil está avaliando os resultados de campo de seus fungicidas Dodex 450 SC, Metiltiofan e Echo 720 SC em pomares de maçã nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Esses fungicidas são utilizados para combater doenças como sarna-da-macieira, podridões-dos-frutos e cancro europeu, que podem prejudicar a produtividade e qualidade dos frutos. O engenheiro agrônomo José de Freitas, da Sipcam Nichino, espera que os produtos demonstrem indicadores positivos, seguindo o sucesso observado em ciclos anteriores de cultivo da macieira.

Por Agrolink - As autoridades da Argentina registraram a ocorrência do vírus rugoso do tomateiro em lavouras do norte do país. Identificado pela sigla ToBRFV (abreviatura do inglês tomato brown rugose fruit virus), o agente patogênico é uma grande ameaça e a sua detecção na Argentina coloca o Brasil em alerta para proteger a sua tomaticultura. Conforme dados da Embrapa O vírus foi descrito pela primeira vez em 2014, na região sul de Israel, no Oriente Médio.

Do Agrolink - As cotações do trigo, em Chicago, após oscilarem abaixo dos US$ 6,00/bushel em alguns momentos da semana, se firmaram um pouco, com o primeiro mês cotado  fechando a quinta-feira (24) em US$ 6,04/bushel, contra US$ 5,89 uma semana antes. Nos EUA, no dia 20/08 o trigo de primavera apresentava 39% da área colhida, contra  46% na média histórica, sendo que o restante das lavouras apresentavam 38% em  condições entre boas a excelentes, contra 42% na semana anterior e 64% na mesma  data do ano passado. Por sua vez, o trigo de inverno, na mesma data, estava com 96% da área colhida, ficando exatamente dentro da média histórica.

 

O preço do milho em Mato Grosso tem apresentado fortes quedas desde o início de 2023.

E isso se intensificou ainda mais nos últimos meses.

Para se ter uma ideia, o preço médio disponível na semana de 28 de julho esteve cotado a R$ 33,23/saca. O que significa desvalorização de 43,18% ante o mesmo período do ano passado, então em R$ 58,48/saca.

Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Veja mais em Milho: Guerra segue influenciando Chicago
Esse cenário é em decorrência do aumento da disponibilidade do cereal no mercado interno, do déficit de armazenagem e da perspectiva de uma produção de 50,15 milhões de toneladas, 14,39% a mais que a safra 21/22.

Mais pressão
Além da forte pressão interna, para as próximas semanas o preço do cereal poderá ainda ser impactado pelas oscilações de Chicago devido à produção da safra americana ainda estar em aberto.

E também ao aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.

Estados Unidos
O USDA divulgou no dia 31 as condições das lavouras de milho da safra 2023/24 nos Estados Unidos.

Conforme os dados, as condições boas e excelentes das lavouras ficaram em 55%, 6,00 p.p. atrás do mesmo período da safra passada 2022/23.

Esse cenário é reflexo do clima quente e seco que vem atingindo as principais regiões produtoras do país nas últimas semanas.

Para se ter ideia, em Missouri, estado que fica dentro do “Cinturão do Milho” (considerado uma das mais tradicionais áreas agrícolas do país), está com apenas 25% das lavouras em condições boas e excelentes.

Diante das informações divulgadas, as especulações do mercado em relação à produção final do país aumentam, o que acaba influenciando nas cotações na bolsa de Chicago.

Dessa forma, no dia da divulgação os contratos dez/23 e jul/24 apresentaram valorização de 3,25% e 2,03% ante o dia 28 e ficaram cotados a US$ 513,00/bushel e US$ 519,75/bushel, respectivamente.

 

por: agranjatotalagro

Carnes bovinas e carnes suínas já podem ser exportadas para a República Dominicana. A liberação das vendas para o país ocorreu após um rigoroso processo de revisão de certificados e auditorias presenciais em vários estados brasileiros. O comunicado foi feito pelo Mapa nesta quarta-feira (09).

Segunda maior economia da América Central e Caribe, o país se apresenta como um destino promissor para as carnes brasileiras. O mercado é de cerca de 120 mil toneladas de importação anual.

“Trata-se de uma relação comercial importante para o Brasil porque gera mais oportunidades aos trabalhadores do nosso agro, da agroindústria e do comércio dos municípios produtores. É um ciclo virtuoso”, diz o ministro Carlos Fávaro.

A auditoria começou a ser tratada com o país caribenho ainda em 2022, com a visita dos técnicos durante duas semanas no mês de janeiro deste ano. Em março, o ministro se reuniu com a embaixadora da República Dominicana no Brasil, Patrícia Villegas de Jorge, para tratar sobre o tema e, desde então, as negociações avançaram até a conclusão do processo de abertura dos mercados nesta semana.

Leia também: RS apresenta trabalho em sanidade anima para técnicos da República Dominicana

Com a abertura dos mercados de carne suína e carne bovina para o país, pelo menos sete estabelecimentos brasileiros já estão habilitados a realizar as exportações dos produtos e outros ainda estão sob análise.

Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros, com uma pauta de diversificação das exportações, já conquistaram a abertura de 29 mercados nas Américas, Ásia, África e Oceania.

 

por: agranjatotalagro

Na tarde desta quinta-feira (10), os contratos futuros do açúcar seguem trabalhando com avanços na Bolsa de Nova York (Ice Futures US). Por volta das 12h33 (Horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto registrava valorização de 0,37% no principal contrato Outubro/23, sendo negociado a 24,08 cents/lb. 

O contrato Março/24 operava com ganho de 0,37% e estava sendo negociado em 24,28 cents/lb, enquanto o Maio/24 tinha incremento de 0,35% e estava precificado em 23,01 cents/lb. 

Já no terminal de Londres, o vencimento Outubro/23 do açúcar tipo branco registrava alta de 5,50%, a US$ 692,60 a tonelada. Já o contrato Dezembro/23 registrava ganho de 7,30% e negociado a US$ 679,80 a tonelada.

De acordo com as informações da Reuters Internacional, os comerciantes reportaram que o mercado está processando as informações da produção de açúcar no Brasil. A Unica divulgou a moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de julho registrou crescimento de 7,81%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado. 

 

 

“Foram processadas 52,96 milhões de toneladas, o maior montante da série histórica quinzenal, contra 49,12 milhões. No acumulado da safra 23/24, a moagem atingiu 311,32 milhões, ante 283,68 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 22/23 – avanço de 9,74%”, destacou a Unica. 

Ainda de acordo com a Reuters Internacional, a Organização Internacional do Açúcar (ISO) previu na quinta-feira um déficit global de açúcar de 2,12 milhões de toneladas métricas em 2023/24 (outubro-setembro), sua primeira estimativa para a próxima temporada.

No mercado financeiro, a  Reuters reportou que o  dólar à vista acelerou a queda ante o real na manhã desta quinta-feira, logo após a divulgação de novos dados de inflação e de emprego nos Estados Unidos, em sintonia com o movimento da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes ou exportadores de commodities no exterior.

"Às 9h58 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,92%, a 4,8612 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,82%, a 4,8805 reais", informou a Reuters.

 

fonte: Notícias Agrícolas 

Uma pesquisa inédita realizada com produtores rurais de todas as regiões do Brasil traça um perfil completo da armazenagem de grãos dentro das propriedades rurais do país. A pesquisa faz parte do “Diagnóstico da Armazenagem Agrícola no Brasil”, um amplo estudo da CNA sobre uma das principais atividades primárias da logística e que é fundamental para a competitividade dos produtores e do agro brasileiro. A pesquisa foi realizada pela Esalq-Log (USP).

De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional de Agricultura, a pesquisa ouviu 1.065 produtores rurais, de todas as regiões do país, o que permitiu traçar o perfil da armazenagem no campo, o perfil de quem utiliza esse tipo de infraestrutura na fazenda, fora da fazenda, em silo bag, e recomendações desses usuários para incentivar e expandir o uso da armazenagem. Os questionários foram respondidos no final de 2022.

- A maior parte dos produtores ouvidos diz que investiria em armazenagem se tivesse taxa de juros atrativa. 72,7% demonstrou interesse em investir na armazenagem por meio de um crédito com taxa de juros atrativas.

- A pesquisa revela também que a maior parte dos produtores rurais quer expandir a capacidade estática de armazenagem. 54,0% dos produtores disseram ter interesse para comportar o aumento da produção própria, 15,9% para atender terceiros e produção própria e 30,1% não tem interesse.

- As regiões com maior interesse em expandir a capacidade estática de armazenagem são o Norte (82,7%), Centro-oeste (78,4%) e Matopiba (73,3%).

- Uma das principais constatações da pesquisa é que a armazenagem traz ganhos econômicos ao produtor rural.

- Quando questionados sobre o ganho econômico médio com o uso do armazém, nas últimas três safras, comparado ao preço médio na época de colheita, 40,8% teve ganho entre 6% e 20%.

- Os volumes da safra de soja e da segunda safra de milho tendem a ter um benefício econômico em uma janela de comercialização tardia, consequência da dinâmica dos reajustes de preços.

- Outro principal ganho está relacionado à redução no custo do frete, já que no pico do escoamento da safra brasileira de grãos, o valor do frete aumenta, diante da alta demanda.

- Dos 1.065 participantes, 61,0% não têm infraestrutura de armazenagem na propriedade. 19,8% possuem armazém do tipo silo, convencional ou graneleiro;

- A capacidade média total dos armazéns no Brasil é de 159.385 mil sacas de grãos. Se analisarmos por região, o Centro Oeste comporta 214.592 mil sacas, seguido pelo Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) com capacidade de armazenar 201.551 mil sacas e a região Sul com 141.565 mil sacas;

- 41,2% dos produtores armazenaram acima de 75,0% da sua produção de grãos em infraestrutura própria no ano de 2021. E 57,7% deles disseram que utilizam armazém do tipo silo;

- Em relação ao tempo médio de armazenagem na própria infraestrutura, 42,2% responderam que guardam a produção de 4 até 6 meses e 22,5% de 7 até 9 meses. Na região Centro-Oeste, 54,0% produtores responderam que armazenam sua produção em um período de 4 a 6 meses;

- O padrão mais típico do tempo médio de ocupação dos armazéns com grãos em 2021 no Brasil é de 7 a 9 meses. A média Brasil é de 31,6% de frequência. Entretanto, 29,3% dos produtores disseram armazenar os grãos de 4 a 6 meses e 23,8% de 10 a 12 meses.

- No total, 84,7% dos produtores ocupam os armazéns de 4 meses a 12 meses para evitar o período de pico da safra. Isso demonstra a relevância de se ter armazém para esperar a melhor janela de tempo/oportunidade para escoar a safra (fugindo dos altos custos de transportes observados no período de pico de escoamento da safra).

- Considerando a armazenagem própria, 24,1% apontaram não ter observado perdas de produção e 20,1% responderam ter tido perdas de 0,11% a 0,25% por mês armazenado (dado considerado irrisório, menor que 1%).

- Em algumas situações, o produtor pode receber um bônus ou prêmio por possui infraestrutura de armazenagem própria. Segundo a pesquisa, 67,7% dos produtores não recebe nenhum tipo de bônus ou prêmio e 23,1% recebe até 5% no preço do produto;

- No item sobre as principais dificuldades com a gestão da armazenagem própria, os produtores elencaram a falta de profissionais qualificados (24,8%), perdas físicas e de qualidade do grão (16,5%), gestão da umidade (7,8%) e alto custo de aquisição e necessidade de capital de giro (7,3%);

- Em 2021, 66,4% dos produtores que não possuíam infraestrutura de armazenagem contrataram serviços de terceiros. As regiões com maiores taxas de contratação foram Centro-Oeste (86,5%), Sul (77,4%), Norte (64,9%) e Matopiba (59%).

- Outra estatística levantada diz respeito a distância média percorrida entre a fazenda do produtor e o armazém contratado para entrega do produto. A média nacional é de 35,1 quilômetros. O estado do Piauí foi o que apresentou a maior média de distância percorrida (110 km) e o Rio Grande do Sul a menor (16,1 km).

Importante:

- O silo bolsa é um sistema de armazenamento de grãos e silagem muito utilizado pelos produtores. E apesar disso, não havia qualquer dado sobre o seu uso no campo. De acordo com a pesquisa, 26,8% utiliza o silo bag para armazenar até 10,0% da produção, 22,4% entre 11% a 25% e outros 22,4% armazenam entre 26% a 50%;

- Considerando a perda média (quebra-técnica) na armazenagem própria utilizando o silo bolsa (% por mês armazenado), 24,5% respondeu que tem perda de 0,11% até 0,25%.

- Para preencher o silo bolsa, 82,5% dos produtores utilizam o equipamento de “embolsadora de grãos” próprio e 8,3% contratam serviços de terceiros;

- Os 1.065 produtores rurais também foram questionados sobre o conhecimento das linhas de crédito para armazenagem. 35,7% conhecem o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e 25,9% não conhecem as linhas;

As informações foram divulgadas pela CNA.

 

por: Agrolink

Apesar de fundamentos positivos, o mercado de trigo está em queda devido à crença de que rotas alternativas de abastecimento suprirão a demanda de trigo ucraniano. Os portos da região permanecem operacionais mesmo após os ataques russos. A finalização do Acordo do Corredor de Grãos em 17 de julho causou volatilidade nos preços do trigo. Em Chicago, os preços, que chegaram a oito dólares em 24 de julho, agora estão em torno de 6,4-6,5 USD/Bu no momento deste relatório, abaixo dos níveis anteriores.

A hEDGEpoint Global Markets aponta fundamentos que sustentam a tendência de baixa desde 25 de julho. A crença do mercado é que rotas alternativas suprirão a exportação de trigo da Ucrânia, mantendo os preços estáveis, dadas as condições do rio Danúbio e portos russos. No entanto, o analista Alef Dias destaca que existem outros fatores de alta que os participantes do mercado podem estar negligenciando.

“Portanto, enquanto ainda houver fluxo no rio Danúbio e nos portos russos, não deveria haver muita alta nos preços. No entanto, há outros fundamentos de alta que os participantes do mercado podem estar esquecendo no momento”, explica o analista de grãos e macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets, Alef Dias.

As perspectivas para as exportações de trigo da Ucrânia melhoraram em comparação com semanas anteriores, quando ataques russos afetaram os portos ucranianos no rio Danúbio, uma rota crucial para as exportações de grãos do país. Apesar dos ataques, os portos da região ainda têm um fluxo significativo, e os portos russos aparentemente estão operando normalmente.

 

Por: AGROLINK

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