"Certamente vimos alguma tensão continuar a se acumular e estamos nos aproximando rapidamente do dia do acordo com a China para chegar a um acordo comercial ou entendimento", disse ele durante um Tech Talk na International Production & Processing Expo (IPPE) em Atlanta, nos Estados Unidos. "Temos algumas poucas semanas até que algo precise ser oferecido ou aumentemos as tarifas sobre os produtos chineses mais uma vez”, completa.
A AFIA anunciou quer trabalhar com a administração e o Congresso para garantir que os Estados Unidos não nivelem mais tarifas que resultem em ações adicionais de retaliação. Em julho passado, Trump anunciou tarifas de 25% sobre vários produtos chineses e a China respondeu com tarifas retaliatórias sobre produtos dos EUA, incluindo a soja. Antes da guerra comercial, a China era o maior comprador de soja dos EUA, comprando de 30 a 35 milhões de toneladas por ano.
O Congresso deve começar as discussões em abril, mas está aguardando os relatórios de várias agências governamentais, incluindo a agricultura, sobre o impacto que o acordo renegociado terá. "Estamos tentando resolver muitas peças comerciais de uma só vez, e tem sido uma estrada interessante. O Congresso tem estado muito disposto a discutir alguns deles, mas, novamente, grande parte dessa autoridade cabe à administração”, conclui.
Por: Leonardo Gottems - AGROLINK